quarta-feira, dezembro 29

Sincronia de Dúvida






Os olhos agora observam outra atmosfera, sentimentos incolores preenchem o vazio. Um cheiro estranho paira no ar, admitindo antigos sem fundamentos, científicos-futuristas, o ambiente se torna mutável. A mente vaga entre segundos de espera. Agonizantes, contagem anti-horária, a vida segue em fluxo, colecciona fragmentos da memória.
Desprezo lunático por aqueles que um dia vos libertará de infindáveis guerras. Revolução eminente, presa a caravelas, norteiam náufragos, não alcançam teus objectivos. Foram encurralados, um a um, fatos, pensamentos que vingam a vitória do crânio pensador sobre máquinas, mas aquele que surgiu a milhares de anos começa agora a se desintegrar entre pensamentos erróneos, e onde estão agora tuas poesias e tuas fórmulas, teus artifícios matemáticos?
Já não existes em matéria, o consolo que não cairá em teus ombros, eu sei, e tu agora, se afugenta em pensamentos de uma verdade que não lhe atribui qualquer benefício, e que todos os povos agora, compartilham deste teu, nosso, erro, ou talvez o mesmo, veio a se tornar premeditado? Quem dirá tal verdade? Qual será o nome que compartilhará do segredo dos refugiados, vindos de terras profundas, manchados por sangue e pólvora?
Partiram, e o fato que ocorre se altera na atmosfera, entre subterfúgios e esperanças que ainda não se tem raízes intelectuais, ditando um toque obscuro nos ideais que agora circulam por várias correntes e avaliações. Quem esteve certo esse tempo todo? Diga a todos, porque mantiveras contigo, a chave deste quebra-cabeças? Ou porque não deu-nos alguma pista de localizações emergentes, sobre várias medidas sócio-burocráticas, entre todos, e você, e nós, eu…

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