quarta-feira, dezembro 23



Um palavrão na beira do ouvido
Que ouve retraido sem saber se faz sentido
Ou se revolta seu instinto corrompido
Entre voltas e meandros dos sulcos do cálice esculpido
em madeira e em ferro fundido.
Vai e não volta
Vai e não volta
Relata ter visto um povo célebre e despido
de caráter desprovido
De crateras na face incrédula e de detalhe desvalhido.
Entristesse sem doer

domingo, dezembro 6



Ah... é rapidinho, nao faz mal nem danifica o que é sensível
é bem de repente sem tempo pra doer ou incomodar
dura tão somente o tempo deu me sentir seguro ou parecer seguro
tão somente ocupa o espaço do meu ego
só alcança a camada mais bruta do meu eu
nao deixa vestígios pra detetives ou curiosos
estimula algo em mim a provocar algo em você
abrange tudo e todos ao meu redor
mas não solve o que devia solver
nem resolve os problemas que eu nao queria mais
ah...