Voando, voando, ah...
Aqui estamos
Destino, avesso, lembranças.
Viva o amanha como se fosse o agora
Ignore as ameaças dos dias de sombras
Até que ponto nós consideramos nossos amigos?
Até onde podemos seguir com nossos erros?
Mas já sabemos aonde os erros vão nos levar.
E tentamos não confundir ódio com diversão.
Seguimos em frente.
O ar já é usado com mais densidade, por fétidos corpos.
Corpos que ainda clamam por andar por este mundo.
Mas nossos jovens continuam na hipocrisia do novo mundo.
Não se lembram das lindas cidades dos Maias, Incas, ou da cultura dos chineses...
Agora isso não importa.
Talvez nunca tenha importado.
O que entristece o coração dos poetas é a grande falta de opção por flores que inspiram emoção.
Pois seus poros já se misturaram ao caos de toda a guerra.
Iludindo o coração dos soldados com lembranças de suas casas destruídas.
O sonho de voar entre o ventre das borboletas já se perdeu pelos vagos perfumes de solidão, ah..., nada se assemelha com essa liberdade.
Borboletas, eternas batidas de suas azas.
Olhos azuis, cobertos por negros cabelos de uma pele totalmente pintada entre os óleos de nossos sonhos...
...
E os sonhos não se perderam...