sexta-feira, outubro 29




O silêncio perpetua durante a noite
E faz da solidão o eco de sua voz
Fugaz, misteriosa, nunca existiu, nunca esteve
Invade a mente daqueles que se aventuram na noite
Percepção gélida do sentimento
Não houve isso, não se admite falhas
O eco se interrompe no passado oposto
Lembranças fragmentadas do corpo, da mente
Algo instiga som, algo como trovão
O tempo se cala, tudo por vultos, muito calmo
Desvanecem em vultos esfumaçados
Valor opaco sem reconhecimento, sem alarde
Insígnia vulnerável à ambição
Corrói o silêncio, ele se foi, sem pressa
Agora resta o inexistente imaginável
Erro em conexão psicológica
Busca relacionar elos do passado
Furto da idéia, do conceito
Caindo no esquecimento, entre fadiga e ilusão
O silêncio do inexistente
Fuga de ideologia persistente
A busca pelo amanhecer.