domingo, setembro 26






O passado que não fiz, presente se torna agora perpétuo inexorável, e contudo confuso a olhos nus que negam a verdade subscrita, oculta na forja de criação concreta e ilustrativa que preenche o vago das almas que, vez em quando sucumbiam na lentidão mecânica. Evolução serena e paralítica que jaz nas trevas da noite, onde nenhum ser se arriscou a se iludir ou enfrentar os males de psicologia alheia.
Visto que agora tudo se encaixa, o dialeto moral entre seres se confunde, e se funde em verdades que se arriscam ao semear na natureza ígnea do ser, teorias abrangentes remetentes ao passado oposto de origem real. É tão claro o que cerca a vitória do sapiens sobre sapiens, credibilidade errônea disponível aos futuros arquitetos deste meu pensamento um tanto quanto frenético, que paira na barreira das eras, e se esboça em reflexo-espelho auto-retrativo autoral em mundo bidimensional, guerra espectral, analógico contra digital, planta na mente da criança uma confusão intelectual, a troca, a mudança, irrealidade funcional, que agora reina em mentes vazias.
Em questão de imoralidade, o jogo se torna frio. E esquecemos-nos de desordenar a vida em seu volume. Acorda em paraíso remoto, abandonado pelo segredo de um pecado mal descoberto. Quase que incontrolável e que seduziu os lábios da camponesa, fruto da carne de teu companheiro. Aproveitou-se de suas costelas e se esqueceu de sua imprudência. Desgraça proporcional lançada aos homens por um erro. Erro esse que foi, contudo, planejado. A cobiça pela fome tomou conta das eras, na tristeza, se depara com o olhar das crianças, embaixo de torres de aço, atormentadas.
O intolerável se instala e ofusca o brilho da noite, condizente ao nascimento daquele que vos libertou, mas, assim se torna opaco o brilho e sua vista. Sobre humanidade impetuosa, afoita pela morte, seca e venenosa, agora que em máquinas se pôs a descansar. Mas no dia de chuvas e serenidade, os olhos meus, até então de todos, presenciarão a verdade absoluta, científica e irrefutável. Diante de todos os paradigmas e dogmas, agora incendiados pela sociedade, emergir sobre uma era vaidosa e ilusionista.
Instalando-se na memória dos seres, para que desta forma, ao fim que se propõe, extenuar toda a sabedoria oculta, agora vigente e não mais enigmática de tudo o que se registra na órbita.