quinta-feira, dezembro 30

Relação Subjetiva de Questionamento Existencial






Reconheço que, agora como em tempos antigos, este pensamento catastrófico sobre uma imersão da humanidade em suas trevas ideológicas, é um pouco exagerado, ao ponto de concluirmos que não há uma certa “salvação” sobre determinada espécie, e que ao condenar a própria humanidade, esquecemos que estamos em frequente contacto com suas ideologias e dogmas. Ao ponto de partida, é fácil destacar factores que nos levam a determinado pensamento, temos por exemplo filmes, livros, lendas urbanas, e uma centena de ideias que cercam o mundo fantástico do futuro perdido. Questiono aqui e agora, onde pretendemos chegar com esta análise de textos e dúvidas deste nosso comportamento humano, que muitos chamam de selvagem, e onde podemos transformar este conceito de que somos “selvagens por natureza” em algo mais compreensível. Lembrando que, não, não queremos de forma alguma estabelecer uma regra de como não ser selvagem, mas é do consciente coletivo que esta noção de selvageria do ser, já se caracteriza desde os tempos paleolítcos.
Com a medida que sua evolução permite, o ser sempre tenta adotar novos mecanismos de controlar sua espécie, e de fato espécies que lhe estão submtidas determinada supremacia. Em vários campos, esta evolução chega ate nós, em dias atuais. Pesquisas frenéticas para descobrir sua origem, ou a linhagem de determinado sangue, sacrifícios, guerras, e outras pesquisas mais perigosas em que se sugere a manipulação de ideais populares, e suas divisões na sociedade que representam determinados grupos e governos. Mas, onde esta contudo, essa noção sobre um conhecimento científico que circunda os mistérios de nossa história, como podemos introduzir um pensamento aqui, que revela esta noção histórico-pesquisadora? Simples, com muita facilidade, se olharmos para nossos antecessores veremos que sempre existiram aqueles que, formulam questionamentos sobre tal existência, e atraem para si essa consciência de dever, a busca por um passado oposto que sugere novas atribuições para determinada evolução, e de fato, eles contribuíram para tal evolução. Mas, em que ponto surge agora em tempos modernos a frequência de determinado comportamento, digo, como ainda manipulamos determinadas ideologias e tecnologias sabendo que o fazemos de modo inalterável, quero dizer, que hoje, esta busca se tornou frenética e o conhecimento agora, não é atribuído a todos, de forma que se criem pequenos grupos pesquisadores de determinados aspectos, ao fim de que, concluindo tal pesquisa, os resultados não são divulgados por toda a sociedade, seja ela cientifica ou não.
Abordamos então, como então que conseguem manter determinados padrões secretos, e o porque de estarem julgando uma sociedade como não merecedora de tais fatos. Sabemos que alguns dizem que muitos ainda não são capazes de compreender ou aceitar algumas verdades, outros criarão conflitos, e outros questionarão mais e mais a origem e o porque de determinados segredos. Selvagens por natureza, sim somos, então a partir de determinado conhecimento colectivo, é difícil saber determinar a reacção que vai desencadear, se tal conhecimento for compartilhado.
Enfim, não pretendemos aqui criar um pensamento generalizado de como tudo começa ou termina, tentamos aqui entender nossa posição em determinada sociedade e nossos comportamentos com tais factores, que circundam o globo, sejam eles psicológicos, científicos, poéticos, enfim, qual é a real razão do pensamentos nos atormentarem a buscar determinadas verdades, sim, já sabemos que somos cientistas desde crianças, a todo momento pesquisamos por algo, algo que satisfaça a mente, algo que preencha certo medo de não existir determinada ideia. Ideias, sim, elas nos mobilizam os pensamentos e nos movem para lugares fantásticos à procura do improvável e do desconhecido.
Nos tornamos então, arquitectos de um destino que pretendemos saber o final, mas na medida que nossas pesquisas sugerem mais perguntas, ficamos insaciados e caímos em pensamentos obscuros, uma frenética busca por aquilo que não entendemos, e tornamos o natural em irreal, criamos ilusões, historias fantásticas, e a todo momento não aceitamos o destino que nos é reservado, embora este destino só possa ser descoberto no decorrer dos anos, tentamos adiá-lo para análises e determinantes que expliquem a força de origem, pensamento, e toda essa metamorfose que nos rege, e que somos, a existência de vida e nossas experiencias que ela nos oferece.

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