quarta-feira, fevereiro 9

Poesia do Conhecimento Opaco




No caminho onde a verdade, parece ser a sentença absoluta de nossas vidas, vimos que nem sempre somos coerentes aos fatos, e como mascarados saímos às ruas, procurando o reflexo perdido daquilo que fomos um dia, e que ainda somos, por dentro. Nem tudo vai se resolver em um piscar de olhos, e como massas de modelar, nossos sonhos se solidificam lentamente, ao ritmo de uma sociedade que lentamente cresce para o desgosto, salvo aqueles que se iluminam para um consciência de factores que prevalecem em um espaço irreal, imaginário, um campo onde se encontra a busca pelo erros e seus contextos, as respostas finais, as perguntas infindáveis.
E crescem todos os dias nos olhares das crianças a nossa esperança, um pouco medíocre e atormentada por um passado acinzentado por fatos grotescos. É quase impossível mudar determinada natureza, e nem sempre se consegue a partilha da humildade dentro de cada um, pois, sobre olhares que mudam a cada dia, o futuro se configura em uma sensação de que algo esta errado, ou que toda a vivência foi mal interpretada.
Apurando determinados sentimentos em relação a todo o contexto, é quase impossível, saber a origem psicológica do caos que engloba uma vontade perpétua de controle absoluto que cerca o homem e suas tecnologias, ou será a tecnologia e o homem escravizado? Difícil de entender determinadas sugestões de uma perdição que tem a chave para a evolução. Incoerência talvez, loucura, não sei como explica-lo, mas isso tudo irrita profundamente a engrenagem, a força motriz das ideias correspondentes que se mantêm em mente, a disfunção dos fatos, o mundo negligenciando violência e medo, manipulando leituras subliminares, sim, isso tudo é um acordo desleal entre mentes, mentes que não entendem a si mesmas, mentes que estão desconfiguradas para uma evolução serena de cultura.
Não abordamos aqui o épico da sabedoria, como sempre, a observação diária do comportamento nos levam a lugares desconhecidos pelo inconsciente, e de fato, somos humanos, vulneráveis à melancolia, atraídos pela ira, e nem sempre controlamos o terror dos pensamentos, nem sempre abrimos nossos olhos para a verdade triste e encantadora que nos traz a beleza deste mundo a cada sol nascente de nossas vidas.

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