segunda-feira, junho 30

Violação de Objetos em Movimento


E de meus direitos, ou quem sabe, deveres já não entendo.

Começo a ver simbologias de homens com armas

Códigos secretos, e manuseio de vidas alheias.

Sociedade e crime ligados às extensas fábricas de sonhos

Crianças contrabandeando caixas de leite

Ou roubando os próprios pais

Para poderem sentir um pouco de liberdade

Olhamos para cima

E não buscamos claramente as estrelas

Sinto feixes, ou camadas densas de nostalgia ao meu redor.

Já não sei se devemos seguir adiante, como anarquistas.

Não sabemos se nossos jardins produzem cogumelos

Ou se nossas casas possuem ruídos sombrios

Agora tudo que se conheceu

Perdeu-se...

Em eternas paginas de livros trancados.

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