
Confuso e palhaço
Estou agora como vocês
Espalhando a alegria de viver pelo mundo
Chorando por que não tem passado
Cuidando de velhos cachorros, em esquinas perdidas.
...
Olho para o solo, sombras e naves viajam pelo vago luar.
Meu sapato molhado me lembra artistas velhos
E as velhices de seus espetáculos ainda me assombram
Lembrando-me que não vivi naquela época
E nem mesmo pude passar pelo corredor de maestros
...
Olho para meu ser, refletido
Vejo olhos de esperança
Olho para o mundo
E não consigo decifrar o que se passa por trás de lagrimas secas...
Meu elo inconfundível com o mar...
Ou as entrelinhas de meu saber
Ate mesmo minha memória infalível da rua de espetáculos
Já não cura a cegueira de meu pincel...
Nenhum comentário:
Postar um comentário