quarta-feira, dezembro 23



Um palavrão na beira do ouvido
Que ouve retraido sem saber se faz sentido
Ou se revolta seu instinto corrompido
Entre voltas e meandros dos sulcos do cálice esculpido
em madeira e em ferro fundido.
Vai e não volta
Vai e não volta
Relata ter visto um povo célebre e despido
de caráter desprovido
De crateras na face incrédula e de detalhe desvalhido.
Entristesse sem doer

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