segunda-feira, maio 19

Maçã Proibida










Suor, água e champagne...

Suas envolventes pernas se escondiam pelos lençóis.

Negros olhos mistificavam seus desejos.

Aquele local inspirava o pecado.

Mas sabia que sua pele era de fogo.

As primeiras salivas que dediquei ao nosso amor,

Escorregaram por seu corpo.

Levando-a um intenso delírio sexual.

Ah...

Como queria que aquilo continuasse,

O explicito de nosso amor.

Os desejos mais incansáveis.

Mas as ordens eternas não apoiavam nosso amor.

Destruído, invejado, inesquecível...

E ainda me lembro de xícaras derramando o mel da perdição.

Ainda me lembro das tremulas imagens que esculpiam meus delírios.

...

E no ímpeto de meus méritos...

Percebi que já não existia mais.

Pois tua carne não se favorecia com minhas eternas dedicatórias.

Não precisava mais de meu corpo...

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