
Correndo pelos longos caminhos da obscuridade
Obscuridade que não apavora, não abala.
Estávamos todos lá, no jovial coração da floresta.
Negra, tenebrosa, nublada.
O som das corujas instigando tremor e suor em nossos corpos.
Sensações que prevalecem durante os séculos, desafiando nosso consciente.
Aquilo tudo não parecia passar de um sonho...
Até você aparecer nas trilhas de nossas vidas.
Nada de importante...
Nada de metamórfico, nada misterioso.
As corujas não paravam de cantarolar.
Os vislumbres de cada momento não saiam de nossas mentes.
Lembrando-nos de nossa amizade e intolerância, ou mesmo de nossas culpas.
Enfim, tudo transparecia desdenhosamente sombrio.
E as maternas lembranças de nossos corações não tiravam o olhar dos lobos de nossas memórias, de nossas vidas.
Era apenas um rotineiro passeio pela floresta.
Embarcado de amores e traições
Amizades e segredos
Todas as virtudes e todos os erros de corações em época de exploração de si mesmos
O amor de sete pessoas destruído, pelo dom sombrio da mata...
Ou talvez, destruído por nós mesmos.
O que lembranças boas ficaram...
Foram os amores platônicos em plena lua cheia, que ali rastejaram.
Contemplando corpos de jovens amores
Jovens corações...
Nenhum comentário:
Postar um comentário